Ao Rio Aipim
Paródia do Hino Nacional brasileiro feita por Pe Miguel Gamarra , hoje falecido,em protesto contra a construção da Barragem do Rio Aipim, em 24/08/95.
Calaram-se do Rio Aipim as margens plácidas
E a voz clamorosa de seu povo agonizante
E até o sol não fez brilhar seus raios fúlgidos
E até acabaram de matar o nosso rio, neste instante.
Ó Rio Aipim!
Rodeado pela própria natureza
Eras belo, eras fértil, eras fraterno
Porque deste de beber ao povo inteiro
Que impotente vem chorar a tua morte
Água fecunda e adorada
Eras tu, entre outras mil
A mãe gentil, água amada
Rio Aipim.
Com tua água a natureza tinha mais flores
Com tuas águas os animais tinham mais vida
A nossa vida mais segura no teu seio
Cheio de amores, água amada, Aipim !
Os filhos deste solo, hoje choram
Silenciosos tua morte
Ó água amada Aipim !
Paródia do Hino Nacional brasileiro feita por Pe Miguel Gamarra , hoje falecido,em protesto contra a construção da Barragem do Rio Aipim, em 24/08/95.
Calaram-se do Rio Aipim as margens plácidas
E a voz clamorosa de seu povo agonizante
E até o sol não fez brilhar seus raios fúlgidos
E até acabaram de matar o nosso rio, neste instante.
Ó Rio Aipim!
Rodeado pela própria natureza
Eras belo, eras fértil, eras fraterno
Porque deste de beber ao povo inteiro
Que impotente vem chorar a tua morte
Água fecunda e adorada
Eras tu, entre outras mil
A mãe gentil, água amada
Rio Aipim.
Com tua água a natureza tinha mais flores
Com tuas águas os animais tinham mais vida
A nossa vida mais segura no teu seio
Cheio de amores, água amada, Aipim !
Os filhos deste solo, hoje choram
Silenciosos tua morte
Ó água amada Aipim !
A morte que pusemos em teu seio
Desafia o nosso peito a própria morte
Por isso todos juntos, braço forte!
Faremos explodir um dia a vida
De tuas águas que deu vida a tantas vidas.
Verás que um filho teu nunca te esquece
Verás que um filho teu não foge a luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte
Água adorada
Entre outras mil , és tu, mãe gentil
Água sonhada ...
Aipim.
Verás que um filho teu nunca te esquece
Verás que um filho teu não foge a luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte
Água adorada
Entre outras mil , és tu, mãe gentil
Água sonhada ...
Aipim.
2 comentários:
Bianca, obrigada pelo elogio.
Também gostei muito do seu e gostaria de visitar esse engenho. Temos uma rocinha perto. Gostaria de saber como chego até lá.
Sucecesso no seu blog.
Chegando em Bananeiras, você atravessa o " rio da passagem" segue em frente em direção a "Grota Ferreira" , é fácil, sempre tem alguém no caminho que possa ensinar.
Postar um comentário