sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Mário Quirino - O Poeta de Bananeiras



EM MINHA TERRA TEM

Em minha terra tem poeta
que escreve lindas poesias
por isso eu mostro esta
com prazer e muita alegria.

Em minha terra tem escritos
que escreve bons livros,
por isso agora eu estou
apresentando aos amigos.

Em minha terra tem quadrilha
e também festas juninas,
em minha terra tem maravilhas
criadas epla inspiração divina.

Em minha terra tem artesão
que faz um trabalho bonito
aqui em minha querida região
muitas coisas tenho visto.

Em minha terra tem pífano
que é uma cultura regional,
por isso contente eu fico
neste Colégio Estadual.

Em minha terra tem desenhista
que desenha muito bem,
por isso minha terra é rica
com tantos gênios que tem

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Álbum de memórias


Pontilhão e ponte velha
Fonte: Arquivo pessoal de Gorete Cavalcante


Desfile de 7 de Setembro

Desfile de 7 de Setembro de 1969
Fonte: Álbum da Família Martins


Primeira Igreja, construída em 1922
Fonte: Livro de Nailde Martins

Igreja Matriz em construção no período de 1962

Igrejinha de Santo Antônio, inaugurada em 18 /08/1950
Bairro Pau Ferro





De Itinga da Serra para Antonio Gonçalves

HISTÓRICO
De Itinga as Serra para Antonio Gonçalves

Itinga: palavra de origem indígena significa água branca.

Antonio Gonçalves: nome dado em homenagem a um médico, nascido em 22 de novembro de 1877, em Campo Formoso – BA, notável por sua atuação política e assistencial em toda região. Morreu em 04 de agosto de 1945.

De Itinga as Serra para Antonio Gonçalves

Os registros mais antigos de Antonio Gonçalves remontam a 1910, a partir de uma fazenda de cana-de-açúcar situada às margens do rio Água Branca, propriedade de Antonio Pereira Guirra.A história conta que a região era originalmente habitada por índios Tapuia. Há mais de três séculos, porém, vinha sendo desbravada por padres missionários da Ordem dos Franciscanos a partir da fundação do “ Arraial de Missão de Nossa Senhora das Neves de Saly."
Da fazenda denominada Água Branca, teria surgido o povoado Pau-Ferro, nome de uma frondosa árvore que, à beira do ri, impressionava pela resistência de sua madeira, quase tão dura quanto o ferro!
A construção da estrada de ferro pela Leste-brasileira, ligando Senhor do Bonfim a Pindobaçu, alterou em definitivo o curso de crescimento de Pau-Ferro, deslocando o povoado para perto da estação ferroviária, surgindo assim o povoado de Itinga, em 1916. Tais desavenças gerou pelêmicas e hostilidades entre os chefes políticos de então, representados pelo Sr. Antônio Pereira Guirra- em defesa de Pau-ferro e pelo Sr. Gautier José Lopes, que liderava os movimentos de mudança, consumado com a transferência da feira livre do povoado de Pau-Ferro para o povoado de Itinga, ocorrido em 1917.
Assim como a Estação, o Pontilhão Ferroviário, encerra grande significado cultural na história de Antonio Gonçalves, inaugurado em 1913, foi construído com a participação do mestre -de- obras manoel João Matrins Catarino.
Solicito a todos que saibam de fatos, acontecimentos importantes ou datas participem comigo na contrução do Histórico de nossa Cidade

terça-feira, 22 de julho de 2008

Pe Miguel Gamara - Protesto contra a construção da Barragem do Rio Aipim


Ao Rio Aipim

Paródia do Hino Nacional brasileiro feita por Pe Miguel Gamarra , hoje falecido,em protesto contra a construção da Barragem do Rio Aipim, em 24/08/95.

Calaram-se do Rio Aipim as margens plácidas
E a voz clamorosa de seu povo agonizante
E até o sol não fez brilhar seus raios fúlgidos
E até acabaram de matar o nosso rio, neste instante.

Ó Rio Aipim!
Rodeado pela própria natureza
Eras belo, eras fértil, eras fraterno
Porque deste de beber ao povo inteiro
Que impotente vem chorar a tua morte

Água fecunda e adorada
Eras tu, entre outras mil
A mãe gentil, água amada
Rio Aipim.

Com tua água a natureza tinha mais flores
Com tuas águas os animais tinham mais vida
A nossa vida mais segura no teu seio
Cheio de amores, água amada, Aipim !

Os filhos deste solo, hoje choram
Silenciosos tua morte
Ó água amada Aipim !
A morte que pusemos em teu seio
Desafia o nosso peito a própria morte
Por isso todos juntos, braço forte!
Faremos explodir um dia a vida
De tuas águas que deu vida a tantas vidas.

Verás que um filho teu nunca te esquece
Verás que um filho teu não foge a luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte
Água adorada
Entre outras mil , és tu, mãe gentil
Água sonhada ...
Aipim.

Alguns livros de Ozeni Lima






Ozeni Lima: nossa "catadora de histórias"








Sobre a Escritora Ozeni Lima
Ozeni Lima nasceu na fazenda Bebedouro, Município de Antônio Gonçalves, Bahia, em 1962. É funcionária pública e professora de Literatura. Mora em Santos, cidade litorânea de São Paulo.
Em 1992, numa produção independente, publicou o livro de poemas e crônicas, TRANSPARÊNCIA.
Recebeu vários prêmios, inclusive o de Revelação em Literatura do ano, 1997, da Sociedade de Cultura Latina no Brasil, Mogi das Cruzes, SP, com o livro de crônicas CASABERTA.
Em 2006, seus livros participaram de vários eventos em Munique, Alemanha, entre eles: "Exposição de Livros Brasileiros", no Goethe Institut, e "Exposição de Autores e Ilustradores Brasileiros para Crianças e Jovens", no Interim Theater, quando foi feita a leitura de alguns dos seus poemas, especialmente escritos para a ocasião.
Escreveu DIETA DO ESPÍRITO – O Equilíbrio da Existência – publicado em 2007 pela Giz Editorial, São Paulo-SP.
Considera-se uma catadora de histórias. Afirma não ser autora exclusiva de suas obras. Acredita que as idéias são sementes divinas, soltas no universo, à disposição de todos. Aproveita a intimidade que tem com a vida para catar as melhores histórias.





LANÇAMENTO NACIONAL
20º BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO 2008






A Magia do Pico do Quilombo
Valter e Toninho estão de férias e são convidados por Seu Monteiro, um experiente caçador, para procurar o tesouro do Coronel Paulino que, segundo boatos, estaria enterrado debaixo de uma aroeira bem no Pico do Quilombo – um antigo refúgio dos negros que fugiam das garras de seus senhores no século XIX.Os aventureiros embrenham-se na mata, porém, deixam de seguir os conselhos do esperto caboclo Justino que garante conhecer os segredos do Pico do Quilombo.Por não levarem o fumo que a rainha da mata, Dona Caipora, tanto gosta, são amarrados, por ela, no tronco de uma árvore que não pára de crescer.Frustrados, voltam para a Fazenda Santa Efigênia e, no dia seguinte, recomeçam a aventura. Todavia, se deparam com o Saci que pede cachaça em troca de suas preciosas informações. Sem elas, não encontrarão o tesouro.Os caçadores confiam nas incríveis histórias do moleque travesso e se dão mal. Após enfrentarem dificuldades, Seu Monteiro, Valter, Toninho e os cães de caça Vaga-lume e Baú, são transformados em pássaros, pela feiticeira Soledad, que mantém o escravo Dodô sob sua magia, transformado em escravo-cobra desde o século XIX.Com a ajuda do homem-passarinho, os caçadores preparam uma armadilha para a feiticeira, conseguem prendê-la, desvendam a Magia do Pico do Quilombo e encontram finalmente o surpreendente tesouro do coronel Paulino.





sábado, 19 de julho de 2008

Acampamento no Rio Aipim

CASA NO CAMPO
Elis Regina
Composição: Zé Rodrix e Tavito
Eu quero uma casa no campo
onde eu possa compor muitos rocks rurais
e tenha somente a certeza,
dos amigos do peito, e nada mais.
Eu quero uma casa no campo









onde eu possa ficar do tamanho da paz,

e tenha somente a certeza









dos limites do corpo e nada mais


Eu quero carneiros e cabras pastando solenes no meu jardim










Eu quero o silêncio das línguas cansadas

eu quero a esperança de óculos
e meu filho de cuca legal



eu quero plantar e colher com as mãos, a pimenta e o sal












Eu quero uma casa no campo

do tamanho ideal pau - pique, sapé
onde eu possa plantar meus amigos,
meus discos e livros


E NADA MAIS !!!

Engenho do Pedro Onório





ENGENHO DO PEDRO ONÓRIO

Bananeiras

Decepar a cana....


recolher a garapa da cana...

roubar da cana da doçura do mel


se lambuzar de mel.





Acampamento na Barragem do Rio Aipim

Antiga da Serra


Antiga da Serra
Grupo Itingart

Antes Itinga da Serra
Hoje,não mais
Não são mais tão brancas
Tuas águas,
Nem tão férteis,
Tuas terras
Em ti foi abrigado
Nossos antepassados
Nossa geração perdida
De gente de sangue indígena
Negro e português.
Que na luta de politiqueiros
E fazendeiros,
Te deixaram
Sem política cultural, sem nada.
Onde estás agora?
Entre sonhos e saudades.
Hoje eu queria a volta
Do Rio Água Branca
Da felicidade que tinha
Itinga de todos nós!
Música de abertura do Espetáculo "Antiga da Serra", produzido e apresentado pelo Grupo de Teatro Itingart em 2002.